NO INFINITO AZUL DO CÉU

Meus olhos

Se perdem no infinito azul do céu

Onde pequeninas estrelas,

Ameaçam despontar.

Descem às montanhas, aos cumes enevoados,

Onde negros pássaros, sobrevoam incansavelmente.

Quem sabe alegres?

Quem sabe tristes?

O frio da tarde,

A lua despontando

Já roubando o brilho do sol...

Tudo...

Tudo isso reflete o meu viver.

Um viver, consciente da saudade de ti.

Um viver que me diz: este é o seu lugar.

Um viver que fez uma cabana

Onde o infinito gélido do céu

Vem abraçar o meu coração.