FRIEZA!
 
Desprovida de palavras, calo meu coração...
As margens do teu desprezo
 
Fadigada esta a minh’ alma de amar com tanto zelo
E ser alimentada com migalhas em seus anseios.
 
Vou degustar o sal das minhas lágrimas
Sem receios de sentir-me tão pungente
 
E escancarar para o mundo a minh'alma
Em versos, minha dor tão eloquente.