FÁBRICA DE POESIAS


Agora, nem de papagaios, nem de tirivas,
nós entraremos em férias coletivas,
nem sei ainda, por quantos dias.
Sobre nenhum tema, nós falaremos,
sinto triste, mas hoje fecharemos,
nossa festa, nossa fábrica de poesias.

Depois de decisões muito sérias,
decidi, sairão todas as letras, de férias,
nenhuma, poderá na fábrica ficar.
Tristes idéias, mas que estão decididas,
sabemos, que logo após suas partidas,
mais nada, nada mesmo, poderemos rimar.

Enfrentamos crises, faltas, e turbulência,
vejo o fim, e o que nos leva afalência,
é somente uma coisa, foi nossa inspiração...
Tristemente vejo, o resto da matéria prima,
juntando tudo, não dá mais para uma rima,
nem mais, com a palavra recordação...

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 29/10/2009
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