*1986-2009†

Escrevo poesias, com sangue

Pois, a ponta de uma pena

Onde a envergadura é pequena

Gravou fundo, no meu coração

Sugou meus fluidos criativos

Adentrou, pras cavidades da minha sensação

Para dentro de uma, obscuridão

E aqui jás, respondo com meu nome

A folha do livro branco

Já abortei tudo, pelo sentimento surreal

Como rasgo, aquela vontade dilacerada

Que minha mão transmite, segue a minha caneta

E onde nunca estive estarei

Resplandecerei a um semblante, imaginario

Tomado por conta própria

Das profundezas, do meu ego

Bem onde se esconde o meu ser

Não sei porque, sangro

Apenas sangro por

Não saber, onde despejar lágrimas

Por necessidades a esperança

Por razões perdidas, pela humanidade

Escrevo, com tinta ensanguentada

Até a minha última gota, se esgotar

Á alma é barata
Enviado por Á alma é barata em 04/12/2009
Reeditado em 16/12/2009
Código do texto: T1959306