Patíbulo
Na luz escura do teus olhos,
A aurora já torturada pela tua existência
Morre sucessivamente,
Suplicando liberdade.
A desgraça causada por tuas palavras
Deita-me em miséria.
Não há mais brisa,
Não há mais vida.
Por quanto tempo isso há de continuar?
Desculpe-me,
Mas creio que não agüento mais.
Afasto-me rapidamente,
As lágrimas escalando minha garganta.
Com licença,
Aquilo é uma corda?