queda dos aflitos
Sonhei e via o arco da esperança
as esquinas eu cruzada e abraçava a vida
em cinza de uma vida ao árico nativo
subindo ao pedestal de um cume
nas trombetas mais avivas da vida
Via ao papa abençoar a santa sara
vislumbrava ao cordeao da vida
ouvia gritos que alcançavam a vila
e montava no escrive de uma vida
de um turbilhao de idas e vindas
Viajava da sinagoga ao egito
cruzava mantos e apolpa ao mundo
abençoando costelacoes de uma vida
ao passo da mais vil das vidas
ao fel de cerejeiras de acinte
Semana a manar, caia os castelos de aurora
sentados a beira da mais terrivel esfinge
que outrora o vermilhao da rude vida
daqueles que rogam numa penumbre escura
e no beco que agonizava na cirentela
Estou aqui agora no lodo da vida
na amplidao da mais tensa noite
de uma vida que ficou na vinda
de um nome que fingia lasciva
e agora pendura no esquive de uma vida.