queda dos aflitos

Sonhei e via o arco da esperança

as esquinas eu cruzada e abraçava a vida

em cinza de uma vida ao árico nativo

subindo ao pedestal de um cume

nas trombetas mais avivas da vida

Via ao papa abençoar a santa sara

vislumbrava ao cordeao da vida

ouvia gritos que alcançavam a vila

e montava no escrive de uma vida

de um turbilhao de idas e vindas

Viajava da sinagoga ao egito

cruzava mantos e apolpa ao mundo

abençoando costelacoes de uma vida

ao passo da mais vil das vidas

ao fel de cerejeiras de acinte

Semana a manar, caia os castelos de aurora

sentados a beira da mais terrivel esfinge

que outrora o vermilhao da rude vida

daqueles que rogam numa penumbre escura

e no beco que agonizava na cirentela

Estou aqui agora no lodo da vida

na amplidao da mais tensa noite

de uma vida que ficou na vinda

de um nome que fingia lasciva

e agora pendura no esquive de uma vida.

augusto plen
Enviado por augusto plen em 12/12/2009
Código do texto: T1973667
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