Sedenta de escuridão
Cai a noite novamente
Surge a Lua com seus raios prateados
Banham a cidade...
Ele avança sobre leves passos
Nas ruas desertas e incertas
Em sua caça contínua
A brisa cálida e suave vem a tona
Ecoa nos ouvidos sutilmente,
Feito sussuros, sussurros meus...
Te invoco docemente em meus sonhos
Você escuta meu chamado
Seus olhos surgem na escuridão
Me entorpece
Minha alma encontra-se em coma
Desperte-me do sono letárgico!
Mais uma vez, atendendo ao meu pedido
Encosta seus lábios frios em meus lábios flamejantes
Selando a união dos corpos
Suas mãos deslizam sobre minha face
O ósculo mortal me entrega
Cravando seus incisivos caninos em meu pescoço
pouco a pouco, perfurando minha tenue pele
O ritual se completa
Torno-me uma das suas
Sedenta de escuridão