Sedenta de escuridão

Cai a noite novamente

Surge a Lua com seus raios prateados

Banham a cidade...

Ele avança sobre leves passos

Nas ruas desertas e incertas

Em sua caça contínua

A brisa cálida e suave vem a tona

Ecoa nos ouvidos sutilmente,

Feito sussuros, sussurros meus...

Te invoco docemente em meus sonhos

Você escuta meu chamado

Seus olhos surgem na escuridão

Me entorpece

Minha alma encontra-se em coma

Desperte-me do sono letárgico!

Mais uma vez, atendendo ao meu pedido

Encosta seus lábios frios em meus lábios flamejantes

Selando a união dos corpos

Suas mãos deslizam sobre minha face

O ósculo mortal me entrega

Cravando seus incisivos caninos em meu pescoço

pouco a pouco, perfurando minha tenue pele

O ritual se completa

Torno-me uma das suas

Sedenta de escuridão

Misteryy
Enviado por Misteryy em 21/07/2006
Código do texto: T198960