Sem Rumo



Vago na escuridão da noite,
cansado do quotidiano aloite,
sentindo no rosto do vento o açoite.
 
Perambulo sem paradeiro,
procuro por ti, por teu cheiro.
Paro no limite derradeiro.
 
Erro entre corpos sofredores,
aflito por conflitos desafiadores,
que superam dores interiores.
 
Sem rumo, andarilho pela rua,
banhado pela luz prata da lua,
descubro cândida alma nua.

 

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