Nisto que chamar de amor

Nisto que chamas de amor...

Aguardo a flor que jamais germina

Desta tua semente que chamas de amor

Neste sofrimento que jamais termina

Me exaspero ao regar com essa vida em dor

Nisto que chamas de amor...

Aguardo o tão sonhado jardim que parece não existir

Enquanto quero,minhas lágrimas regam tal odor

Nesta tua terra difunta a qual jamais vivi

Nesta tua inverdade!

Nesta mesma que chamas de amor...

Já não mais acredito e de ti me esqueço

Enquanto roubara minhas dadivas com jura flor

Sigo regando em lágrimas esta esperança que desvaneço

Nisto que chamas de amor...

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 25/07/2006
Código do texto: T201490