Depressão, essa maldita!

Invade o meu ser, deixando-me sem defesas

Não tem dó de mim!

Rasga a minha alma como se fosse papel

Me sinto frágil, desguarnecido

Ela vem sutilmente, sem barulho,

Me pega pelo pescoço

Me aperta o peito

Me moe o pensamento

Ás vezes, chego á beira da loucura

O limite é muito tênue

Eu vou vivendo, buscando alternativas

Aliás, sobrevivendo à cada dia

É ser solitário no meio de um milhão

É ser tomado de assalto sem reação

É maléfica, terrível, algoz

Essa tal depressão!