Repara-te

Em sol de chuva brilhante

Seco e torrante raio que

Pára-me, além de tudo

E me cega, além do mundo

Sou início e fim

Dentro da multidão

E do tumulto dos sentidos

De todo clarão que

Agora me está

Sobe tal tormenta

De toda clemência

A única essência devida

Traz a fala deprimente

E torna-se constante

A voz do desespero.

Yhasmin Vieira
Enviado por Yhasmin Vieira em 26/01/2010
Código do texto: T2052663
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