Infinito adeus

Hoje não quero a poesia,

batendo na porta da alma,

quero o bolero de um dia,

de um sofrimento que acalma...

hoje não quero respostas,

minhas dúvidas se multiplicam,

quero o sino batendo nos rastros que dou as costas...

Hoje acordei sem versos,

sem rimas que me animem,

com os pensamentos dispersos,

não há estrofes que se rimem...

Hoje não quero a poesia,

quero um soneto sem vida,

uma prosa sem sentido,

para que me sinta poeta,

escrevendo um infinito "adeus".

Mando Mago Poeta 17:32 29/1/2010

Mando Mago Poeta
Enviado por Mando Mago Poeta em 29/01/2010
Código do texto: T2058514
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