Ríspidas divergências
Você entorpece meu mecanismo sensorial
E atiça minha carne frígida,
Mas não sinto aquela sensação límpida
De um revoar de borboletas estomacal.
Sou sensível ao teu toque
Mas dormente à tua voz...
Fico no paradoxo de ser teu algoz,
Ou deixar que em mim se afogue.
É quase certa sua frustração,
Deixando-te na inanição
De um sentimento indeferido.
Você me odiará com todo direito,
E eu perderei o teu respeito,
Restando apenas teu peito ferido...