MORREU O AMOR

Minha tristeza esta expressa em meu olhar

pois meus sonhos tem fim triste.

Às vezes eu me perco e me confundo,

sou uma mulher triste

que se abandona pra ser sozinha

pois a solidão já é meu mundo.

Estou transtornada, sem prantos para chorar,

assassinada como uma bvorboleta que vai

aos céus com uma das asas quebradas.

Apenas lembranças do passado

guardo como herança.

O sol já não mais brilha,

esta tudo escurecendo,

esta tudo sumindo, tudo vagando,

e eu te perdendo,

te amando e te procurando.

Na garganta um nó que me impede de falar,

no ouvido um som que me obriga a soluçar,

no coração um aperto que me obriga a gritar.

Eu queria que o fogo me cremasse

para ser as cinzas de quem hoje nasce.

Eu queria, como queria saber perder,

para agora tanta saudade de ti

não sentir doer.

Não tenho paz,

sou infinito amor sem fim,

qualquer dia vou despir-me da luta

pisar em coisas brutas sem me arrepender.

Quero te esquecer,

preciso me perder

nos caminhos do infinito desconhecido

para não mais amar e sofrer.

Talvez esta seja a última poesia que escrevo

pensando em você e em te amar.

Você me deu razões para suportar a dor,

mas esqueceu de me dar o seu amor.

Você me fez sentir como eu sempre quis

mas esqueceu de me fazer feliz...

No anoitecer a dor se faz presente

o pranto chora o ontem que restou.

Não esqueça aquele beijo doce e ardente,

e nem quem te beijou, quem te amou...

SOLANGE CASTILHO

Solange Cardozo dos Santos Castilho
Enviado por Solange Cardozo dos Santos Castilho em 08/08/2006
Código do texto: T212196