O brilho que cega
Fora do ar
Em um mundo onde não há lugar
Voando
Em nuvens de restauração
Reviver
Algo que sempre almejou
Perdendo o meu chão
Criando asas imensas
O Sol é uma explosão que cega
O acalentar do Luar me faz falta
A colisão das estrelas
É como a minha alma
Que se perde em mil partes de confusão
Velejando
Sobre mares desconhecidos
Fugindo
Das sombras do abismo
O Sol é uma canção que ilumina
Mas que também ofusca
O brilho celestial navega distante
Em manifestações oníricas
Do meu adormecer
Tanto quis o Sol, que consegui.
Tanto quis o Sol, que a Lua perdi.
Loh Destino 10/03/10