Soneto obsoleto

Soneto obsoleto

Meus sentidos estão dispersos,

Não há em mim, um ventre,

há o vazio de sempre,

que não gera versos...

Meu peito ainda reclama,

o ar, que a tudo inflama,

Mero vento, ao acaso

sopra-me o papel, em descaso...

Hoje não tem poesia,

Na mais pura nostalgia,

não me resta alegria...

Serpenteando no papel

esta a caneta sem tinta

riscando o nada, ao léu.

Só um simples soneto,

de letras embaralhadas,

no mesmo coração obsoleto!

Mando Mago Poeta

28/03/2010 21:33 h

Mando Mago Poeta
Enviado por Mando Mago Poeta em 28/03/2010
Código do texto: T2164718
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