Pranto em Penumbra

As lágrimas que enfeitam o meu pranto

Inundam meu coração de nostalgia,

Umedecem a menina dos meus olhos de melancolia

E me deixam lúgubre a decifrar meu canto.

Minha face banhada por água cristalina

É o retrato sinistro da minha dor,

É a natureza em mim buscando repor

O azulejo reluzente em minha alma de adrenalina.

Meu rosto fica contraído pelo medo

Diante de coisas antigas em sebo

Que de tão velho já não reluz...

Um sonho perdido nas entrelinhas

É o lenço que seca a face minha

Diante de meu pranto orvalhado e sem luz!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 16/04/2010
Código do texto: T2201579
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