Não Há Como Pagar...

Ah! Como está funda esta noite...

Eu sinto vertigem ao tentar lambê-la

Com os meus olhos de um Ser sem cabimento

Cada estrela é um açoite

E uma punhalada cada pensamento.

Dói-me a consciência neste momento

Rasga-me o peito o tempo em mal usado

Maltrata-me a permissão que dei ao breu

É-me difícil ver “naquilo” eu...

Difícil crer no que me hei transformado.

Ah! Como está larga esta quase madrugada!

Apesar de ela insistir, em mim não cabe mais nada

A não ser o que de pior eu possa receber como castigo

A merecida e justa dor...

Porque a minha impagável divida não é para contigo

É para com o nosso Amor...

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 28/04/2010
Reeditado em 28/04/2010
Código do texto: T2223894
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