(O falso masoquista)

Quando decido machucar a carne

Me diz, para que navalha?

Quando tenho a maldita esfereográfica

Que vai além de sangue e osso

Para que marcar sorrisos na pele

Quando posso falsificá-los no papel?

Dando até brilho aos dentes opacos

E enterrando covas nos dois cantos.

Unilson Mangini
Enviado por Unilson Mangini em 15/05/2010
Código do texto: T2257882