A morte de um amor

Se já não ouves aos meus apelos,

se tão insuportável assim estava a nossa convivência,

de que mais valeria a distância,

quando a saudade é vista como alívio,

e cômoda para ti é minha ausência?

Como ousas oferecer a outro as promessas

de um amor que pertencia somente a mim?

E teu leito sempre quente te revela...

sem motivo para a procela.

O risco foi o meu fim...

E agora, entre evidências e tristezas,

depois de tanto tempo passado,

calo a dor de outra ferida.

Em vida, aquele amor morreu...

exatamente assim...

EYES WITHOUT A FACE
Enviado por EYES WITHOUT A FACE em 25/05/2010
Reeditado em 28/12/2012
Código do texto: T2278762
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