A morte de um amor
Se já não ouves aos meus apelos,
se tão insuportável assim estava a nossa convivência,
de que mais valeria a distância,
quando a saudade é vista como alívio,
e cômoda para ti é minha ausência?
Como ousas oferecer a outro as promessas
de um amor que pertencia somente a mim?
E teu leito sempre quente te revela...
sem motivo para a procela.
O risco foi o meu fim...
E agora, entre evidências e tristezas,
depois de tanto tempo passado,
calo a dor de outra ferida.
Em vida, aquele amor morreu...
exatamente assim...