Arrebata-me
Dê sua cartada final,
Arrebata este corpo moribundo
Que não te serve para nada
E cuja essência apenas sofre demasiado.
Consuma o resto de minhas energias,
Pois dela praticamente nada existe,
Apenas resta um pouco
Que alimenta minha dor.
Arrebata-me, mate-me,
Mas não me deixe como estou,
Prefiro morrer a passar por isto.
Sugue o pouco que me perece
Para mim, nada mais importa
A felicidade já não me pertence.