Arrebata-me

Dê sua cartada final,

Arrebata este corpo moribundo

Que não te serve para nada

E cuja essência apenas sofre demasiado.

Consuma o resto de minhas energias,

Pois dela praticamente nada existe,

Apenas resta um pouco

Que alimenta minha dor.

Arrebata-me, mate-me,

Mas não me deixe como estou,

Prefiro morrer a passar por isto.

Sugue o pouco que me perece

Para mim, nada mais importa

A felicidade já não me pertence.

Víctor Victório
Enviado por Víctor Victório em 27/05/2010
Código do texto: T2282705
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