Amargando um dissabor

Não saberias dizer-me quando tudo isso aconteceu.

Não poderias precisar as necessidades que ainda possuo.

Atravesso longas distâncias fugindo do esquecimento,

amargando o abandono que encontro no mais sofrido tormento,

colocando ao chão os castelos que na areia eu construo.

Não mancharei o teu nome com minha própria vergonha.

Eu não soube conviver com a distância, permiti o desvario.

Não compreendi o amor enquanto era oferecido,

estou diante de ti, completamente arrependido.

Sou um homem solitário dentro de meu próprio vazio...

EYES WITHOUT A FACE
Enviado por EYES WITHOUT A FACE em 31/05/2010
Reeditado em 28/12/2012
Código do texto: T2291698
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