BRISA.

No crepúsculo da noite,
Percebo mesmo sem ver,

Uma brisa em açoite,
Que vem resfriar-me o ser,

A congelar o meu corpo,
Em grossos lençóis envoltos,
Mesmo assim me faz gemer.

Brisa antes tão serena,
Hoje detestável e fria,

Mata-me em triste sena,
Assim me faz companhia,

Em tal terrível negror,
Enche-me o ser de terror,
Na negra noite vazia.

Brisa que surge do mar,
Forte qual uma tempestade,

Quebra o silencio ao passar,
E cada recanto invade,

Penteia a escuridão,
Levando pra imensidão,
A minha negra saudade!

14/06/2010.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 15/06/2010
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