Em ruínas
E então,
Veio a dor súbita
Com o acelerar do peito.
A incerteza do amanhã
Nesse marasmo e tristeza,
Monotonia agonizante.
Aqui jaz angústia,
Temor.
Quando o mundo se acinzenta
E o que se escuta
É só melodia triste
Do dia frio.
A brisa gelada
Congela ainda mais o meu coração.
As lágrimas se petrificam...
Ao escorregar pela face,
Viram cristais.
E só o que fica
É a minha alma em ruínas;
Sem rumo, sem perspectiva.
Todos tem algo para sonhar,
Todos tem motivações,
Há sempre uma exceção.
E eu sou.
Loh Destino 07/06/09