Um parvo elfo esquecido
Caravelas cinzas que agora partem,
em inexorável desalinhamento.
Corações desfeitos que se repartem,
em inexplicável rompimento.
Como pérolas que se perderam
do seu engastado encadeamento,
Relembro o gigante aninhado d'outrora,
dentre a alvura de seios, em seu recolhimento.
Um pobre e parvo elfo morrediço
está partido, partindo está seu pensamento.
Seus clarins soltos ao céu aberto
clandestinos soam fátuos, num breve momento.
E sua alada lira-amante foscamente
canta em tristezas seu inevitável esquecimento...