Vítima do Desamor

A natureza é repleta de sensualidade,

Seus habitantes são recipientes de calor,

No instinto dos animais há eflúvios de amor

E na seara natural há o predomínio da solidariedade.

No espaço atmosférico reina a perfeição

E não há a existência de sentimentos daninhos,

A mão do homem é que a contamina com espinhos

E a detona com a insensível poluição.

Quando um rio chora suas desventuras,

Lágrimas divinas pranteiam o pecado humano

De configurar na hipocrisia o sensível e o profano...

Observando-se uma paisagem que pouco dura,

Alguns corações entristecem diante do dissabor

Que é perceber-se a mente do homem desvinculada do amor!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 26/06/2010
Código do texto: T2343074
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