DESERTIFICAÇÃO
Odir, de passagem

A última carta
que não escreveu.
O derradeiro verso
que ninguém leu.
A mente langue,
o olhar perdido
no amor deserto.

O peito aberto.
A faca inserta
na alma exangue.
A dor desperta,
chorando sangue!

JPessoa, 25.06.10
oklima
Enviado por oklima em 26/06/2010
Reeditado em 29/10/2010
Código do texto: T2343128
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