Ao Soldado que aqui jaz
Poesia silênciosa,
Homenagem póstuma
Ao velho sem sombra,
Que ainda vive..
Sentado no seu banco de praça,
com seu jornal velho,
lendo sempre a mesma noticia…
Acabou a Guerra,
Os alemães foram vencidos,
Mas o velho soldado, ali sentado,
Está ferido…
Sem fardas,sem armas,
sem alma, sem riso…
Um corpo perdido,
Que espera um sentido,
Para a frase escrita a sua lápide:
_Jaz aqui o corpo de um imortal,
que observa triste
O seu funebre leito vazio...