O Silêncio

Imperativo o silêncio invade o meu espaço forçando-me a ouvir o grito de minha alma.

Há em mim um misto nostálgico e presente de você.

Por vezes a palavra definição implorou-se em minhas linhas.

Mas como posso nomear um sentimento que viaja pelo tempo?

Há em mim muito mais de você do que possa pensar.

Há em mim uma revolução constante onde os sonhos agridem a verdade e o espelho estilhaça a esperança.

O silêncio que invade meus dias oculta minha luz.

O silêncio que reina em mim faz-me tosco.

O silêncio que habita - me age como a maresia e lentamente faz-me sangrar.

Hoje mais uma manhã gris sem sonhos, sem sono e em silêncio.

Luciano Moska
Enviado por Luciano Moska em 18/07/2010
Reeditado em 05/11/2011
Código do texto: T2384614
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