Tormentos do passado...
Às vezes me sinto assim, prisioneiro de mim
Arrastando minhas correntes do passado
Então indago ao destino tal castigo
E a única resposta é o silêncio preso na escuridão
Escuridão que me seduz rente ao abismo
Queres tu destino que eu retorne à prisão?
Àquela que separou meu espírito d'alma
A alma do corpo e o corpo da mente...
Fui capaz de conhecer lugares inexistentes
Conversar com o concreto algo tão abstrato
Me tornei retrato da mais pura melancolia
Quando olho pra trás meu tormento aumenta
Não encontro resposta que alivie minha dor
E assim vou alimentando de ilusão a sedenta vontade de partir...