Olhando para o passado.
OLHANDO PARA O PASSADO.
No alpendre de onde moro.
De cima do mezanino.
Do Aquárius Residênce.
Vi um brilho nonsense.
Olhava sem entender.
Aquele céu cintilante.
Naquela noite tão mágica.
O sol, depois; a lua minguante.
Às vezes olho você.
Nesse aparente presente.
Imaginando o futuro.
E desenhado na mente.
Imaginando além.
A cara desse menino.
Do seu olhar aparente.
Adolescente ou bandido.
Olhar a luz que ainda brilha.
Que segue viva no tempo.
Entre a matéria e o etéreo.
E o mágico desse momento.
São raios tão cintilantes.
Entre o azar e a sorte.
E deixa um rastro estelar.
Entre a vida e a morte.
Olhamos e quase não vemos.
Falamos sem escutar.
E, bengalamos a trilha.
De costas para o alem mar.
Abaixo do céu desses sonhos.
Que a tudo isso conduz.
Morremos a cada momento.
Sem perceber essa luz!
Olhando para o passado...
Tenho o presente e a cruz...