DE QUE ME VALE...
 
De que me vale
o sopro da poesia,
se a alma fria, sem amor
não tem ventura.
Se minhas rimas
descortinam o amargor,
de quem só tem
dentro do peito uma tortura...
 
De que me vale
o poema que emana,
do coração desta mulher
que muito ama.
Se meu amor
é o vapor que se evapora,
gota de dor do olhar
que triste chora...



(imagem do google)