Essa minha INSENSATEZ

Ela ainda me mata...
Olhando estas velhas coisas,
Velhos recados, cartões,
Aquela pétala de flor...
Uma vela acesa no breu.
O tempo aqui não passa,
E eu saio pelas ruas,
Corro em disparada.
Vejo lugares, olhares, pessoas...
Como eu queria estar em casa.
Como eu queria estar no seu abraço.
A noite não passa...
Você volta... braços, abraços...
No fim acordo só de novo.
E eu bebo aos pouco um lento veneno,
Eu sorvo a morte homeopática...
Insensatez... Ela ainda me mata.


Simone Marck
Enviado por Simone Marck em 24/08/2010
Reeditado em 24/08/2010
Código do texto: T2457257
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