Minha Doença

Minha doença progrediu Senhor, não sei qual será meu fim!

No decorrer da vida me suicidei, como uma fuga...

A realidade era dura com o desequilíbrio do lar...

Porque o inimigo destrói as vidas desse jeito?

O mal se enraizou e seus ligamentos são profundos.

As arvores que plantei herdaram os frutos amargos.

Quem pode estancar o sangue que o vampiro fez?

O Imperador do mal acertará suas contas um dia?

As trevas são espessas e apalpáveis...

Elas destruíram muitas coisas que me valiam.

Amor, respeito, amizade, carinho e união...

O sistema nervoso complexo que meu Senhor fez.

Ainda busco sua Face, pois não tenho ninguém...

Quem poderá arrancar o mal pela raiz?

E restabelecer minha paz, me dói muito Deus!

Num gesto de desequilíbrio... Julgam-me.

Julgam minha fé e minha crença em Ti...

Estou cansado Senhor de chorar, do peito doer!

Sou um adicto em recuperação, este título me foi dado...

Socorro Senhor! Pois destruo tudo e a todos!

Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 28/08/2010
Reeditado em 25/09/2010
Código do texto: T2465349
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