CONFLITANTE
Tinjo de dores e melancolia
O papel fosco sem linhas Num desabafo cansado
Com as dores do meu penar...
Na imaterialidade dos sentidos,
Primitivo atemporal absoluto,
Resquícios dos sonhos pelos quais luto,
No luto em resistir planificando a alma,
Na inconsciência dos devaneios
Qu’em delírios flutuam e se diversificam
Entre o verbo e o conflito,
O princípio do infinito
Onde não deixo d’existir.