Assassinaram o amor
Num dia incerto
Não se sabe a hora e nem momento
O amor foi morto sem lamento
O pegaram de surpresa
Sem tempo para defesa
Desferiram-lhe vários golpes
Sem a mínima piedade
E diria eu até com certa crueldade,
pois a lâmina afiada da insensibilidade lhe cortava até a alma
E a cada golpe ele perdia a calma...a alma...a vida!!
Seu precioso sangue escorria em abundância
E encharcava o chão
só o amor sentia o dilacerar do próprio coração
Os sentidos se embaralhavam
As lágrimas escorriam
As premissas de felicidade morriam
O amor já agonizante em seu próprio mar de sangue
Fixa o olhar em seu algoz
Que lhe fora tão atroz
E assim profere suas últimas palavras:
"digo-vos que num mundo sem amor a vida torna-se tão pequena, posto que chama do teu materialismo te condena(...)
Uma vida sem AMOR não há mais dura pena"
E assim o amor se despediu da terra!
Daiane Frisinghelli
08/09/10 01h 09 min