SOU... TRISTEZA!
Sou... Tristeza!
Lágrima de um soturno pranto.
Enegrecida dor no íntimo fecundo.
Sombra lúgubre vagando pelo mundo,
Murmurejando no ventre da melancolia,
O amargor dos meus dias...
Confidenciando-me com a poesia,
Emoções transcritas em versos tristonhos,
Questionando este sentimento medonho,
Que me castiga, puni-me e sentencia-me,
Como se fosse juiz dos meus dias.