Dói Solidão!

Sinto a lagrima cortar meu rosto

Queimar como fogo

Minhas tentativas sempre em vão

Meu coração já em bilhões de pedaços

Já não tenho espaço aonde vou

Já não tenho tempo pra recomeçar e recomeçar

Sofrer nunca foi minha opção

E quanto tempo essa maldição cairá sobre mim

Perguntas que não tem fim

Quantos amores sem partida

Quantas amizades sempre em despedida

Dói pensar que estou tão só

Dói ficar sentado, olhando pro céu sem direção

Saber que todos conseguem um momento de felicidade

Que tem alguém que os esperam

Dói querer entrar em contradição

Sem razão, sem saber direito o sentido disso tudo

O que resta de mim

Talvez seja por eu ser tão horrível

Desprezível, inevitavelmente um nada

O que me resta uma garrafa de vodka

Minha viola, e alguns textos bons

Dói Solidão companheira

Que corre nas veias

Do amor que em mim não vingou

Não sei mais, não me resta nada

Aqui estou um poeta sombrio

Sem sucesso, sozinho enfrentando o mundo cruel

Diêgo Vinicius
Enviado por Diêgo Vinicius em 02/10/2010
Reeditado em 02/10/2010
Código do texto: T2533917
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.