Como uma rosa

Sinto-me como uma rosa ao morrer

Cujas pétalas caem silenciosamente uma a uma

Assim como minhas lágrimas que caem sem querer

Caminhando por minha face lentamente como uma pluma

Seu caule vai enfraquecendo cada vez mais

Inclinando-se numa reverência eterna

Assim como minha mente que já não encontra paz

Rende-se a tristeza singela

Suas folhas lentamente vão se fechando

Enrrugadas e duras pela vida

Assim como meus olhos vão calando

Seu bilho e sua mágoa pois estão sem saída

O tempo, da rosa tirou a alegria

E com ela se foi seu amor

Assim como meu coração que caia

Levando consigo um rio de lágrimas e toda minha dor

Bárbara Miranda
Enviado por Bárbara Miranda em 08/10/2006
Código do texto: T259068