A expectativa da alma

Penso que teus labirintos

Estão disfarçados em ressentimento

Penso que tua carne dói

Imersa ao devaneio

Mas, sei

Que tão logo muda o rumo

Expectativas antigas surgem

Cheias das velhas novas loucuras

Que findam em ti

Por que, pra que?

Talvez,

Seja uma sangria

Que lhe tira o tempo

Farta lhe a mesa

Ora com o feio descaso

Às vezes, apenas simples trato

Se bem, que lá pelas tantas

Pesa-se a pressa cinzenta

De não se ter o que dizer

Nem mais pelo que morrer

Assim

Esqueça seus sonhos

São esperanças sem os contos

Que apenas hoje o atormentam

Com o que poderia

E não foi.

dos Santos
Enviado por dos Santos em 15/11/2010
Reeditado em 15/11/2010
Código do texto: T2615810
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