O Sem Abrigo
Debaixo daquela arcada,
Se acolhe o sem abrigo,
Ali dorme o pobre mendigo,
Coberto por manta esfarrapada!
Na noite fria mas estrelada,
Deitado ali consigo,
Está o cão seu fiel amigo,
É assim a noite partilhada!
E quando a manhã é chegada,
Já livre de qualquer perigo,
Vai de novo de abalada!
Com o parceiro de nome Trigo,
Para uma casa abandonada,
O seu mais recente abrigo!