Um coração morto ...
Sou um ser com vida
uma vida de azar.
Sou aquela canção esquecida
que ninguém pode lembrar.
Sou um pranto chorado
que só alguém como eu sente.
Sou o sangue derramado
do corpo de um carente.
Sou a luz que não existe
a escuridão que quer ficar.
Sou aquele mau que insiste
com o bem acabar.
Sou aquele poema
que um dia alguém escreveu.
Tendo como dilema
tudo que na vida perdeu.
Sou um coração morto
um ser moribundo.
Que só tem como conforto
amar alguém neste mundo.