Um coração morto ...

Sou um ser com vida

uma vida de azar.

Sou aquela canção esquecida

que ninguém pode lembrar.

Sou um pranto chorado

que só alguém como eu sente.

Sou o sangue derramado

do corpo de um carente.

Sou a luz que não existe

a escuridão que quer ficar.

Sou aquele mau que insiste

com o bem acabar.

Sou aquele poema

que um dia alguém escreveu.

Tendo como dilema

tudo que na vida perdeu.

Sou um coração morto

um ser moribundo.

Que só tem como conforto

amar alguém neste mundo.

Andréia Braitbach
Enviado por Andréia Braitbach em 17/12/2010
Código do texto: T2676457
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