Razões.

Transpondo em fantasia o que era verdade,

Você transforma o que é verdade em falsidade,

E o falsificador alheio aos próprios medos derruba seus melhores ao solo,

E as mãos de tão sujas mancham o papel,

Que já foi branco e inocente...

Gotas vermelhas de sangue respingam sobre o caminho que já foi percorrido,

A mente menti, o corpo padece,

E o coração que já foi nobre empobrece,

A os que duvidam de você,

Como questiona-los se você concorda?

E com a corda suja dos seus medos você suicida,

Caminha tropeçando em erros, e não desvia o destino,

Diz que é sóbrio, e bêbedo responde a provocações sem sentido,

Sente-se glorioso quando vence os fracos,

Sente-se injustiçado quando perde para os fortes,

Desiste antes de tentar, e sem justificativa tenta justificar,

E qual a razão de existir, se você não encontrar razão para suas razoes ?

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 20/10/2006
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