CÁRCERE
Sou fragmentos,
no caminho... liberdade!
Adiante as flores... recolho borboletas;
Ave! Não posso voar.
Maria! Não posso amar?
Elevando o coração ajoelho-me em oração;
Balbucio uma canção
Vejo anjos em procissão, a escutar...
No silenciar das ondas o bramido do mar;
Banho-me ao luar envolvida pelo teu olhar.
Um convite para amar;
Rodopio na canção entregando-me com paixão;
Procurando em ti devoção.
Enquanto sinto, Ave Maria!
Arde em mim o amor que espero.