CÁRCERE

Sou fragmentos,

no caminho... liberdade!

Adiante as flores... recolho borboletas;

Ave! Não posso voar.

Maria! Não posso amar?

Elevando o coração ajoelho-me em oração;

Balbucio uma canção

Vejo anjos em procissão, a escutar...

No silenciar das ondas o bramido do mar;

Banho-me ao luar envolvida pelo teu olhar.

Um convite para amar;

Rodopio na canção entregando-me com paixão;

Procurando em ti devoção.

Enquanto sinto, Ave Maria!

Arde em mim o amor que espero.

Fernanda Gui
Enviado por Fernanda Gui em 22/10/2006
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