Pérfido

Fudigo em meio a noite cinzenta

Acordado na bela madrugada sangrenta

Nas sombras de bombas

Que da guerra herdará as sombras

Procaz vejo a lua

Paulatinamente afundar-se no mar

Os peixes acalmar

E reluzir o brilhante mar

Sotoponho de uma pedra ponho minhas mãos

Escondo-as pelo fulvo de sua coloração

Puxo-as e sujas de areia vejo que estão

Pérfido minto que acredito no brilhantismo do luar

Minhas lagrimas rolam silenciosas

Tentando me fazer acreditar.

Thaisa Maia
Enviado por Thaisa Maia em 24/10/2006
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