Calcanhar

Desalento é minha pele

Lágrimas são minhas flores

Nenhuma dor me fere

Quanto ter tantos desamores

Tombo na desilusão

Nem ouso erguer os pés

Quero os espinhos!

Quero os abrolhos!

Sou maldito... sem flerte

Podia amar-te sem ver-te

E tu quebrastes meu calcanhar

Ousou meu coração despedaçar

Sim, sangro em desvario

Triste sina de um rio

Dar boas lembranças

E adormecer solitário

Feito eu, este desiludido:

desgraçado!