Confusões
Oh doce poesia que abandono
Quando os prazeres da vida tocam o meu rosto
Oh doce poesia que vive em mim
Clamando em todos os momentos
Oh doce poesia hoje retorno a ti arrasada
Sentindo-me destruida
Sem chão ou ar...
Oh doce poesia como o mundo pode mudar tanto em pouco segundos?
Sem que a vida nos prepare para as quedas ou as lágrimas
Lágrimas essas quentes e suaves que escorrem pelo rosto
Mas não escondem a dor que o coração emana
Oh doce poesia que amo tanto
Como poderei me reencontrar se nunca estive um segundo comigo
Oh doce poesia que perco nos trilhos da vida
Quero muito te reencontrar
Quero muito me reencontrar
Doce poesia capaz de acalentar meu coração
Minha unica confidente
Minha única amiga de verdade
Amo-te como amo a minha própria vida
E sabes tudo que eu sinto
Doce poesia que acalenta meu ser
reencontra-me e me conduza a paz
paz de ser
paz de viver
doce poesia que me permite escrever essas palavras
palavras sem significado
sem coerencia
mas toca em meu ser
e nesse instante chore junto de mim
percebendo as dores que o mundo impoem
aqueles que não se enquadram as suas ordem
oh doce poesia hoje nem força de gritar eu possuo
mas sei que todas as tempestades
passaram...
e o fundo tudo é apenas um começo de um nova jornada