Confusões

Oh doce poesia que abandono

Quando os prazeres da vida tocam o meu rosto

Oh doce poesia que vive em mim

Clamando em todos os momentos

Oh doce poesia hoje retorno a ti arrasada

Sentindo-me destruida

Sem chão ou ar...

Oh doce poesia como o mundo pode mudar tanto em pouco segundos?

Sem que a vida nos prepare para as quedas ou as lágrimas

Lágrimas essas quentes e suaves que escorrem pelo rosto

Mas não escondem a dor que o coração emana

Oh doce poesia que amo tanto

Como poderei me reencontrar se nunca estive um segundo comigo

Oh doce poesia que perco nos trilhos da vida

Quero muito te reencontrar

Quero muito me reencontrar

Doce poesia capaz de acalentar meu coração

Minha unica confidente

Minha única amiga de verdade

Amo-te como amo a minha própria vida

E sabes tudo que eu sinto

Doce poesia que acalenta meu ser

reencontra-me e me conduza a paz

paz de ser

paz de viver

doce poesia que me permite escrever essas palavras

palavras sem significado

sem coerencia

mas toca em meu ser

e nesse instante chore junto de mim

percebendo as dores que o mundo impoem

aqueles que não se enquadram as suas ordem

oh doce poesia hoje nem força de gritar eu possuo

mas sei que todas as tempestades

passaram...

e o fundo tudo é apenas um começo de um nova jornada

Bruxa do Silêncio
Enviado por Bruxa do Silêncio em 23/01/2011
Código do texto: T2747426
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.