Preciso da Solidão

Necessito, com desespero de amante

Com a fúria de um titã, de um tornado

De um homem solitário e desalmado

Sou furioso, sou desonroso, pedante

A solidão que afoga este rompante

Que me fará esquecer todo pecado

Todo crime que já cometi triunfante

Sem penas, à solidão sou sentenciado

Necessidade que deixes esta mente

Que a razão volte e eu seja demente

Seja o ser que um dia soube sorrir

Que um dia sequer pensava mentir

Solidão escura, sábia e reflexiva

Doce dama que tomo como cativa.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 03/02/2011
Código do texto: T2769180
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