Preciso da Solidão
Necessito, com desespero de amante
Com a fúria de um titã, de um tornado
De um homem solitário e desalmado
Sou furioso, sou desonroso, pedante
A solidão que afoga este rompante
Que me fará esquecer todo pecado
Todo crime que já cometi triunfante
Sem penas, à solidão sou sentenciado
Necessidade que deixes esta mente
Que a razão volte e eu seja demente
Seja o ser que um dia soube sorrir
Que um dia sequer pensava mentir
Solidão escura, sábia e reflexiva
Doce dama que tomo como cativa.
Lord Brainron