Hoje me deito à mesa
Hoje me deito à mesa frio
Servido com pinga e pranto
Me vi sem teu antigo acalanto
Meus olhos viraram um rio
Descobri a vida sem assovio
Tua voz sem o esperanto
Sobrou o rio e o espanto
Morreu o peito quente arredio
Agora bebam pinga de dez anos
Que previram todos os arcanos
Sou morto, só peço um marafo
Neste meu agora gélido bafo
Hoje me deito à mesa com flores
Sabendo que me tiraste as cores.
Lord Brainron