Frio na madrugada

Almas e desencontro
Gélida mão na solidão
Olhos buscando o horizonte  do nada
Da janela do quarto um tirste pensamento do adeus
Busco no passado lembranças
Palavras, requícios, algo que possa alegrar e esperar o futuro
Nada percebo!
O que sinto agora é vazio e solidão
Onde ontem era alegria, esperança, promessas
Hoje entrego-me ao inerte momento da memória
Tento agarrar copiosamente ao que resta
Mas mãos escorregadias sentem
O coração solitário definha
Já não espera mais o momento desejado!
O amanhã, os segundos que relógio marca
Onde devo me agarrar?
Onde possso buscar a tua impressão digital?
De que forma posso eu sentir a tua péle buscando o meu cotraste e toque?
De que maneira posso enconrar-te entre o espaço fisico e o etério de meus sonhos?
Nâo sei!
Mas a minha alma navegante solidifica em ti!
Como aicibergue em mar do norte
Como a lua em sua exuberancia, procura sutilmente o reflexo prata deixa no mar.
Como sol ao entardecer luta pra não deixar a terra na escuridão, mas segue seu ciclo
Como as mãos desejosas de sua presença busca entre os lençois na madrugada o perfume deixado por você
Então!.../eu busco, e te reencontro no espaço fisico do ontem, te teletransportando pro agora .../aqui!

Cláudia Aparecida Franco de Oliveira
Recreio dos Bandeirantes
Rio de Janeiro
Domingo 6 de fevereiro de 2011
Horas:03:08 min